100 anos Luiz Gonzaga
Olá pessoal, meu nome é Nanda* e eu tenho uma paixão muito grande por animais, de preferência gatos, aqui vocês verão videos, testes, fotos... E mandem fotos e videos de seus bichinhos, não precisa ser gato, quero conhecer eles! E sigam o blog, beijos!
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
Combinação perfeita!!
Combinação perfeita!!
Tem coisa mais fofa, engraçada e perfeita do que um bebê brincando com um pet???

quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Desculpa...
Olá meus fiéis seguidores, me desculpem por ter passado tanto tempo sem postar, minha internet estava muito ruim e eu já ficando doida por causa dos benditos vestibulinhos que estou fazendo agora e não tenho tido tempo para postar (ô vida dificí), mas enfim o blog continua e vou sempre estar aqui postando tudo sobre animais, videos, fotos e afins.
Agradeço a todos vocês que me seguem, beijos...
Nanda*
Agradeço a todos vocês que me seguem, beijos...
Nanda*
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
De luto pela Galinha Rafinha
De luto pela Galinha Rafinha
Alfinete ficou sabendo da história da galinha deseparecida, e resolveu conhecer a família de Rafinha para ajudar na busca. Ao saber que Rafinha já estava morta, o Pânico preparou um enterro especial para a galinha.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Rock n' Roll
Rock n' Roll
Em homenagem ao dia do Rock que ocorreu nesta sexta-feira, dia 13, eis aqui os bichinhos mais rockeiros da internetquinta-feira, 12 de julho de 2012
Vida de cão
Vida de cão
Nasci num terreno baldio. Esse aí defronte à residência na qual resido hoje. Tudo começou de um encontro amoroso entre meu pai e minha mãe, nesse mesmo terreno. Ele bonitão, forte, musculoso. Ela franzina e humilde. Logo que nasci, meu pai sumiu. Oficialmente, não sei quem ele é. Desde bebê, minha mãe é a única que cuida de mim. Alimento, carinho, lambidas. Minha cama era um amontoado de folhas secas (ainda bem que não faz muito frio neste país). Sugava leite e quando comecei a comer algo mais sólido, minha mãe me trazia comida conseguida nas latas de lixo das suntuosas casas vizinhas. Às vezes, até, restos de aves. Nas noites frias, aninhava-me no seio e deixava-se ficar pensativa e distante. Tinha noites que eu acordava de madrugada e ficava horas observando-a lamber Lua e estrelas. Olhar reticente como Três Marias...
Um dia, logo pela manhã, máquinas da prefeitura, a pretexto de fazer a limpeza, expulsou-nos do nosso modesto lar: o terreno. Ficamos na rua da amargura. O abrigo que conseguimos foi debaixo de um carro, na garagem da casa em frente. Daí em diante, pareceu melhorar esta trágica história...
Contava a essa altura, dois meses de vida. Por sorte, eu e mamãe fomos muito bem tratadas pelos seres humanos ali residentes. De cara, deram-me leite de vaca para beber, enquanto "mami", de longe, hesitava em confiar neles. Pensei não ter mais nada a perder e optei pela confiança. Sempre fui o centro das atenções, talvez pela minha pequenez. Porque me convinha, fingia gostar que me carregassem, acarinhassem, apertassem. Mas, sinceramente, nunca gostei. Toda beleza tem seu preço... Minha cama passou a ser uma almofada de lã colorida. Minha mãe não precisa mais se preocupar com comida para nós, pois sempre a temos nas horas certas e, com um pouquinho de olhar humilde, nas mais variadas do dia. Pura mordomia...
Agora, olhem para mim. Uma gata burguesa com cara de vira-latas. Não são todos os tipos de carne que como e, que mamãe não me ouça, até de rato tenho nojo. A única coisa que conservo de minhas origens é meu hobby: caçar pássaros. Minha mãe passou do anonimato à fama em fração de dias. É a "gata bem- sucedida" do bairro. E já anda, novamente, às voltas com meu pai, "aquele" (o bonitão!)... Ela não aprende mesmo. Eu até já havia pensado em entrar com uma ação de investigação de paternidade contra ele, visando o fornecimento de uma pensão alimentícia na base de quarenta por cento de suas caças mensais. Mas, depois do que vi ontem à noite (os dois no jardim...), resolvi deixar para lá.
É bom ser gata de família. Porém, às vezes, sinto-me humana demais, sufocando minha essência animal. Não que eu esteja pensando nisso, mas, outro dia, ouvi dizerem que vão me aplicar uma injeção anticoncepcional. Isso é um absurdo! Tenho direito de casar e ter quantos filhos desejar, ou não?!?...
Conheço uma música que diz: "nós, gatos, já nascemos pobres, porém já nascemos livres...". O gato é o único animal que para ser livre, tem que ser pobre. Não pode ter um lar decente sem que seja chateado. Mundo ingrato... Não há espaço para gatas inteligentes como eu. Só para as ingênuas como minha mãe, e as burras, que deixam os seres humanos fazer o que quiserem delas. A verdade é que já estou ficando cansada disso tudo. Os colos já estão me rejeitando, sob a alegação de que gato traz doenças. Pois sim! O único que me permite fazer uma sesta nas suas coxas é o humano-pai e, mesmo assim, o conforto é zero. Sua barriga saliente me empurra para os joelhos, além de alguns acidentes geográficos masculinos naturais... Fico mal acomodada, mas tenho que tolerar. Afinal, sou a “beleza” da casa....
sexta-feira, 6 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Crônica: Todos os gatos são meus...
Todos os gatos são meus...
Quase todas as manhãs eu a via, às vezes descendo o telhado do casarão abandonado, outras indo na estrada que leva ao sítio mais à frente; mas agora está ali, fria, estendida sob um tapete de sangue no asfalto quente... Seu pêlo branco tem um brilho diferente, o sol lhe dá seu último presente e o vento a acaricia com um toque suave fazendo-lhe um último carinho.
Não consigo tirar os olhos dela, seus olhos verdes me fitam como se estivesse me vendo como das outras vezes em que a encontrava. Todos passam por ela, não sentem nada, nem olham. Não consigo conter minhas lágrimas, sinto algo parado em minha garganta. Por que ninguém faz nada?
Ah, já fizeram. Tiraram-lhe a vida... Maldita seja a pressa de todos os carros do mundo!!! Ela estava sempre linda, com a liberdade estampada nos seus olhinhos verdes, parecia a dona da natureza, do vento, do sol, da vida, e agora nunca mais vai brincar com as borboletas na grama, tomar banho de sol, correr atrás do vento, subir o telhado do casarão. E eu, agora? Como vou sobreviver em minhas manhãs sem encontrá-la em meu caminho, como vou sorrir para sua liberdade?
Às vezes, lhe dizia: "cuidado menina, não atravesse a rua! Te cuida! Quero te ver feliz, sempre assim!" Quem passava ficava rindo de mim, me achando louca. Ela nem ligava, se achava a dona do mundo, e era mesmo. Ela tinha todas as manhãs só para ela! E eu não tinha nada, nem a liberdade de minhas manhãs... Então, eu me embriagava em sua alegria, sua liberdade me contagiava, sua agilidade era minha. Acabou. O que faço sem ela? Em que páramo estará brincando com as borboletas? Que sol, que vento, que manhãs terá encontrado?
Ela era minha e eu dela. Em minha imaginação todos os gatos são meus....
- Cida Sousa
domingo, 1 de julho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Os olhos de Uriel
Os olhos de Uriel
Os olhos azuis límpidos de Uriel me olharam durante toda a viagem.Há mais de um mês eles me seguiam e me acordavam, no meio da noite.
Agora me perguntavam, por que fizeram isso comigo? O que está acontecendo?
A estrada nunca chegava ao fim. Havia túneis e viadutos. E os olhos de Uriel, cheios de lágrimas, indagavam.
Agarrado a mim, como se fosse a única ponte com a seu pequeno mundo que desmoronara há um mês, quando Marcelo se fora, com móveis, mesas, cadeiras, camas, plantas, panelas, fogão, geladeira, televisão, casa. Ficara na sala apenas uma velha almofada e Idelma, que pouco se importou com o que estava acontecendo em suas vidas e continuava a comer e dormir.
O mundo de Uriel desmoronara e eu era sua única chance de sobrevivência.
Porque só eu sabia o que ele estava sentindo, enquanto as luzes e as árvores corriam pelas janelas do carro e ganhávamos a estrada desconhecida rumo ao seu novo lar.
Na longa viagem, pude costurar os pedacinhos da história de Uriel que, é lógico, recebeu esse nome por causa do anjo.
Não era a primeira vez que Uriel atravessava a ponte. Nascera do outro lado da baia e, como muitos gatinhos, foi vendido, com documentos, pedigri, caixinhas e coleiras, para morar numa grande casa, com jardins e pátios ensolarados, grandes almofadas e sofás convidativos. Uriel era um presente de amor.
De Marcelo para Fátima
com paixão
para sempre
1993
E lá estava Uriel, olhos azuis cheios de confiança no mundo, nos amigos, dentro de uma caixinha toda forrada de papéis coloridos, laços de fita vermelha, cercado de cheiros novos que ele analisava e arquivava para sempre.
A sala onde o soltaram era imensa, com altas paredes repletas de quadros.
Marcelo e Fátima se abraçaram, se beijaram, rolaram para o sofá e Uriel ficou andando por ali, catalogando cada objeto: o pufe, vermelho de veludo, a arca colonial, os castiçais, o sofá menor - que seria seu refúgio nos primeiros meses de solidão - a grande janela de vidro através do qual podia ver os pássaros no jardim e, além do jardim, o alto muro que o separava de outro mundo. Mediu os tapetes, as cortinas, aventurou-se pela cozinha, em busca de água.
Por duas vezes tentou chegar ao tampo da pia, mas ainda não tinha impulso suficiente para o salto. E gastou algum tempo afiando as pequenas unhas nos pés da mesa. Até que conseguiu subir e tirar proveito, aqui e ali, dos restos do café da manhã: lascas de presunto, um bom pedaço de queijo e leite derramado no pires.
Dormiu muitas horas enrolado dentro da cestinha de pão até ser encontrado, à noite, na hora do jantar.
Agora, no meu colo, enrolado num velho pedaço de vestido, Uriel rememorava o aconchego daquele cesto, mas todas as referências tão cuidadosamente catalogadas haviam desaparecido.
Dois anos depois de ter chegado àquela casa, Fátima, sua dona se foi. Uriel nunca entendeu a razão da sua partida. Na casa grande demais, Marcelo e ele vagavam de um lado para o outro, durante a noite. Uriel, como sempre, instalado nos ombros de Marcelo como se fosse um cachecol. De manhã, insones, Uriel se recolhia ao sofá menor para dormir. Marcelo saia para trabalhar e só voltava à noite. Eram longas horas de silêncio, solidão, frio e fome.
Mas à noite, quando Marcelo chegava para mais uma caminhada, Uriel ganhava comida e bacia limpa. Era tudo na sua vida. Seu desejo mais profundo, sua fonte de felicidade e energia, sua razão de estar vivo. A hora da chegada de Marcelo, a refeição farta, a água limpa, a bacia limpa e o ombro para caminhar pela casa. O mundo era assim.
Alguns meses depois, Marcelo resolveu fazer uma coisa para Uriel ficar mais feliz: comprou uma gatinha. Idelma, sabe-se lá o porquê. Era parecida com Uriel, mas os olhos eram redondos demais, agudos demais, sobreviventes com certeza e Uriel teve medo da força de Idelma. Ela cresceu muito rápido e mais rápido ainda estava disposta ao casamento. Uriel, no entanto, tinha outros planos para si mesmo e se recusou assumir o papel do procriador. Queria seu mundo de volta. Queria Fátima e Marcelo no sofá e ele no cesto de pão. Queria, pelo menos, andar noite após noite no ombro de Marcelo. E nem isso tinha mais, porque agora Marcelo sai todas as noites, e ia sabe-se lá para onde. Restava a Uriel esconder-se de Idelma, sempre voraz, sempre cheia de vontades pela vida.
Com o tempo, Uriel acostumou-se à rotina. Encontrou vários refúgios na casa e Idelma descobriu que podia sair pelos telhados vizinhos. Cada um seguia seu caminho. Tudo era calmo, no seu lugar.
Tudo como deve ser na vida de um gato.
Até que aconteceu a grande tragédia.
Uma avalanche de fatos passou por cima de Uriel, a partir daquela visita.
Saída não se sabe de onde, uma mulher chegou certo dia abraçada com Marcelo, trazendo uma bolsa grande com algumas roupas e livros. Abriu a casa toda, mandou levar todas as plantas para o jardim, arrancou as roupas da cama, mandou embora o pequeno sofá de dormir e a mesa de afiar unhas, jogou no lixo o cesto de pão de dormir à tarde, fez o mesmo com a cortina de apoio para olhar a janela, colocou a bacia no distante quintal dos fundos, sumiu com toda comida só porque tinha cheiro de biscoito e mandou passar uma coisa malcheirosa na casa toda. Uma faxineira ia fazendo isso tudo, enquanto Uriel, perplexo, tentava salvar uma coisa aqui, outra ali, esquivando-se das vassouradas.
Depois de alguns dias, perdido na imensidão da casa limpa, enquanto Idelma pensava apenas em comer, fosse o que fosse, Uriel viu o portão da rua se abrir, uma traseira de caminhão imbicar no jardim e três homens, em pouco tempo, levarem tudo que restara do mundo de Uriel.
A faxineira voltou. Varreu tudo, lavou tudo, colocou uma almofada no chão da sala, a bacia no quintal, um prato com carne ao lado, fechou janelas e portas e se foi.
Nem um adeus, nem uma palavra amiga, nem um sinal de Marcelo. Como Fátima, ele desaparecera além muro do jardim. Para sempre.
A partir daí, a cada final de dia, um homem alto, moreno, abria o portão da rua, a garagem, entrava no quintal dos fundos, raspava a comida velha e ressecada - quando havia sol - e encharcada - quando chovia - e colocava nova refeição. Resmungava alguma coisa sobre cheiros e moscas e desaparecia.
Idelma não podia mais passear no telhado, porque a porta de acesso ao segundo andar estava fechada. Se não, com certeza, teria caído no mundo lá fora e seguido seu destino de sobrevivente.
Uriel apenas dormia durante o dia, na almofada velha que ficara no chão da sala e vagava pela parte livre da casa, noite afora, buscando nas sombras o ombro de Marcelo. Comer, só o suficiente para estar de olhos abertos na noite seguinte - quem sabe? ele voltaria e eles pudessem retomar a vidinha simples e cúmplice que haviam construído depois da partida de Fátima.
Às vezes, no final do dia, Uriel ouvia uma voz que falava com ele do outro lado do muro do jardim. Era uma voz amiga, mas ele mal podia distinguir o que diziam. Tinha certeza, porém, que era com ele, embora não dissesse seu nome.
Um dia, quando a comida chegou, Uriel aproveitou-se da situação para ganhar a calçada e esperar pela voz.
Foi assim que nos conhecemos. Eu, vindo do trabalho, Uriel, à procura de salvação.
Por dois meses o olhar límpido, azul, de Uriel me seguiu e me acordou pedindo ajuda, indagando, querendo respostas e aconchego.
Até que um dia, que é hoje, conseguimos fazer esta viagem, rumo a um lar desconhecido, onde Uriel vai morar, dividindo seu mundo com quatro cachorros, três gatos, duas gatas, cinco filhotes, quatro crianças, dois adultos, muita gente chegando e saindo e voltando, sempre voltando. E nem sinal de Marcelo, que se casa agora, estes dias. Rezo por você, Uriel.
Uriel morreu cinco dias depois de se mudar para Itaboraí. De saudade.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Anjos caninos
ANJOS CANINOS
Existem pessoas que não gostam de cães,
Estas, com certeza,
Nunca tiveram em sua vida
Um amigo de quatro patas
Ou, se tiveram,
Nunca olharam dentro daqueles olhos
Para perceber quem estava ali.
Estas, com certeza,
Nunca tiveram em sua vida
Um amigo de quatro patas
Ou, se tiveram,
Nunca olharam dentro daqueles olhos
Para perceber quem estava ali.
Um cão é um anjo
Que vem ao mundo ensinar amor.
Quem mais pode dar amor incondicional,
Amizade sem pedir nada em troca,
Afeição sem esperar retorno,
Proteção sem ganhar nada,
Que vem ao mundo ensinar amor.
Quem mais pode dar amor incondicional,
Amizade sem pedir nada em troca,
Afeição sem esperar retorno,
Proteção sem ganhar nada,
Fidelidade vinte e quatro horas por dia?
Ah, não me venham com essa
De que os pais fazem isso,
Porque os pais são humanos
Ah, não me venham com essa
De que os pais fazem isso,
Porque os pais são humanos
E quando os agredimos
Eles ficam irritados e se afastam...
Um cão não se afasta
Mesmo quando você o agride,
Ele retorna cabisbaixo
Pedindo desculpas por algo que talvez não fez
Lambendo suas mãos a suplicar perdão.
Eles ficam irritados e se afastam...
Um cão não se afasta
Mesmo quando você o agride,
Ele retorna cabisbaixo
Pedindo desculpas por algo que talvez não fez
Lambendo suas mãos a suplicar perdão.
Alguns anjos não possuem asas,
Possuem quatro patas, um corpo peludo,
Nariz de bolinha, orelhas de atenção,
Olhar de aflição e carência.
Apesar dessa aparência,
São tão anjos quanto os outros (aqueles com asas)
E se dedicam aos seus humanos tanto quanto
Qualquer anjo costuma dedicar-se.
Possuem quatro patas, um corpo peludo,
Nariz de bolinha, orelhas de atenção,
Olhar de aflição e carência.
Apesar dessa aparência,
São tão anjos quanto os outros (aqueles com asas)
E se dedicam aos seus humanos tanto quanto
Qualquer anjo costuma dedicar-se.
Às vezes um humano veste a capa de anjo
E sai pelas ruas a catar alguns anjos
abandonados à própria sorte,
E lhes cura as feridas, alimenta, abriga
Só para ter a sensação de haver ajudado um anjo...
E sai pelas ruas a catar alguns anjos
abandonados à própria sorte,
E lhes cura as feridas, alimenta, abriga
Só para ter a sensação de haver ajudado um anjo...
Deus quando nos fez humanos
Sabia que precisaríamos de guardiões materiais
Que nos tirasse do corpo as aflições dos sentidos
E nos permitissem sobreviver a cada dia
Com quase nada
Além do olhar e da lambida de um cão...
Sabia que precisaríamos de guardiões materiais
Que nos tirasse do corpo as aflições dos sentidos
E nos permitissem sobreviver a cada dia
Com quase nada
Além do olhar e da lambida de um cão...
Que bom seria se todos os humanos
Pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!
Pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!
sábado, 2 de junho de 2012
Os 10 Mandamentos do Cão e do Gato
Os 10 Mandamentos do Cão e do Gato
01) Minha vida deve durar entre 10 e 15 anos. Qualquer separação será muito dolorosa para mim;
02) Me dê algum tempo para entender o que você quer de mim;
03) Tenha confiança em mi. É fundamental para o meu bem estar;
04) Não fique zangado comigo por muito tempo. E não me prenda em nenhum lugar como punição. Você tem seu trabalho, seus amigos, suas diversões. Eu só tenho você;
05) Fale comigo de vez em quando. Mesmo que eu não entenda suas palavras, compreendo muito bem seu tom de voz e sinto o que você está me dizendo. Isso ficará gravado em mim para sempre;
06) Antes de me bater, lembre sempre que eu tenho dentes que poderiam feri-lo seriamente, mas que nunca vou usá-los em você;
07) Antes de me censurar por estar sendo vadio, preguiçoso ou teimoso, pergunte antes se não há alguma coisa me incomodando. Talvez eu não esteja me alimentando bem. Posso estar resfriado. Ou também meu coração que está ficando velho e cansado;
08) Cuide de mim quando eu ficar velho. Você também vai ficar;
09) Não se afaste de mim em meus momentos difíceis ou dolorosos. Nunca diga "prefiro não ver" ou "faz quando eu não estiver presente";
10) Tudo é mais fácil para mim com você do meu lado.
Autoria Desconhecida
O Pássaro Cativo
O Pássaro Cativo
O Pássaro Cativo
Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
Gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola,
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pombas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão...
Autoria: Olavo Bilac
quarta-feira, 16 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
História de "vaca fujona" deve virar filme na Alemanha
História de 'vaca fujona' deve virar filme na Alemanha
Produtor de 'O Rei Leão' comprou direitos sobre a história.
'Yvonne' ficou famosa ao fugir de fazenda e se esconder em floresta.
A história da vaca "Yvonne", que virou notícia mundial após escapar de uma fazenda perto da cidade de Mühldorf, na Alemanha, e permanecer mais de três meses escondidas em uma floresta, deve virar filme, segundo a emissora alemã "N-TV".
"Yvonne" havia fugido em 24 de maio de 2011 e só foi capturada em 2 de setembro. Na época, a vaca chegou a ser colocada em uma "lista dos mais procurados" após se chocar com a dianteira de um carro de polícia.
O produtor Max Howard, de "O Rei Leão", comprou os direitos sobre a história.


segunda-feira, 30 de abril de 2012
Não Matarás
Não Matarás
O que nos dá o direito de pensar que somos livres para matar?
Quem pode julgar o valor da vida de um inseto?
Quem tem a capacidade de julgar ser pouco importante a existência de um rato ou de um pernilongo?
Como saber discernir o valor exato de cada vida? Qual os parâmetros a serem seguidos? Qual é a medida?
Quem somos nós para pensarmos ser Deus? Quem nos deu esse poder ?
Todo mundo e ninguém.
Ninguém tem o poder de exterminar. Ninguém tem o poder de aniquilar. Ninguém tem o poder de ferir e matar deliberadamente.
Mas todo mundo julga tê-lo.
Já me vi em situações muito engraçadas. Ao pegar uma barata com uma toalha para não machucá-la e pô-la para fora de casa ao invés de matá-la, como falaram !
Ao tocar pacientemente um besouro para um canteiro em pleno Pão de Açúcar, me olharam como se fosse doida...
Ao salvar um pombo das mãos de moleques que o apedrejavam, logo alguém me disse: "é só um pombo, tem tantos, são sujos, transmitem doenças..."
Ao que eu respondi: "se for por isso... nós também !"
Afinal, quem somos nós para julgar quem é nocivo a quem ou quem traz doenças e problemas de saúde ? Não podemos nos esquecer jamais de que fomos uma das últimas espécies a aparecer no planeta. Os animais já existiam. Eles habitaram a Terra antes de nós.
Se há alguma espécie perniciosa, infecciosa e destrutiva é a espécie humana, que só tem feito exterminar, chacinar e se espalhar como uma praga por todos os cantos do planeta. E alguém cogita em acabar com ela ?
Não matar não é nada fácil. Sabemos disso. Qual de nós pode dizer que nunca matou?
Ninguém.
Matamos os ratos que invadem as casas, matamos os insetos que destroem as colheitas, matamos as formigas que entram na despensa, matamos sem dó os mosquitos que transmitem a dengue.
Não é disso que estou falando. Essa é uma morte que defende a vida. Uma morte infelizmente necessária. Uma morte miseravelmente importante para a manutenção da vida.
O mais importante em tudo isso é saber discernir.
Porque matar um sapo que entra em seu quintal ? O que ele lhe fez de mal ?
Porque atirar pedras em uma ave inofensiva ?
Porque arrancar as aranhas das teias ou esmagar formigueiros no campo ?
Porque arrancar as flores e folhas das árvores apenas para exibi-las em sua casa ? Ou pior ainda, por passatempo ?
A vida é uma dádiva sagrada.
A vida é um presente de Deus.
Não nos cabe julgar seu valor.
Não nos cabe elevar uma vida em detrimento de outras.
Todos somos importantes, somos peças da grande engrenagem do mundo.
E cada peça se encaixa num grande e perfeito organismo...
Portanto, não matarás o inseto que cruza seu caminho.
Não matarás o pequeno gafanhoto que sobe em seu dedo.
Não matarás as abelhas no parque.
Não matarás a aranha que tece sua teia delicada.
Não matarás as aves nem as aprisionará.
Não matarás por puro prazer, nem por motivos fúteis.
Não promoverás devastações sem sentido, nem darás vazão à tua fúria destrutiva.
Não descontarás sua ira em cima das plantas e dos animais.
Talvez então te salve a ti mesmo.
Talvez assim a consciência se assossegue.
Talvez então tenhas a paz.
Autoria Desconhecida
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